quinta-feira, 16 de julho de 2015

Resumo dos principais pontos discutidos na reunião científica LAFIEX-LIM (15 de julho de 2015)

- O trabalho de Cifuentes (2010) demonstrou que o treinamento com exercício físico na esteira (com impacto sobre a articulação com osteoartrite de joelho induzida por iodoacetato monosódico em modelo animal) contribui com a preservação da cartilagem articular (conteúdo de proteoglicanas via análise histológica) e aumenta o mecanismo de defesa contra o estresse oxidativo (parâmetros avaliados – SOD, MPO, conteúdo total de tiol).
- Além disso, estudos prévios realizados pelo nosso grupo de pesquisa com modelo humano evidenciaram que:
1). As concentrações plasmáticas de BDNF estão associadas com dor em joelho com osteoartrite na fase aguda do processo inflamatório.
2). Treinamento com exercício físico (caminhada) aumenta as concentrações plasmáticas de BDNF e melhora parâmetros clínicos (funcionalidade e auto-percepção de dor).  

- Neste contexto, ficaram algumas lacunas a serem respondidas:
- Qual o efeito de treino constituído por exercício físico aeróbio de intensidade moderada na esteira (impacto controlado sobre a articulação – ativação direta de beta integrinas na articulação) em modelo animal:
1). Variáveis desfechos: Desempenho funcional, edema e dor.
2). Variáveis secundárias: Estresse oxidativo (SOD, catalase, TBARS, FRAP), citocinas inflamatórias (IL-1B, TNF-alfa, IL6 e IL10) e BDNF.
Comentários gerais sobre os métodos:
1). Definiu-se que o treino será similar ao proposto por Cifuentes (2010). A progressão do treino dar-se-á somente pelo aumento no volume do treino para evitarmos diferentes magnitudes (intensidades) de impacto articular.
2). Tendo em vista que o grupo controle (sham) e o grupo sem treino poderão ter peso corporal diferente do grupo treinado, Jeanne conversará com Profa. Bethe forma de fazermos balanço energético para garantirmos peso similar entre os grupos ao final das 8 semanas.
3). Jeanne procurará Prof. Ronaldo para perguntar sobre maceração de tecido (cápsula articular) e forma de armazenamento para posterior análise de parâmetros no tecido (PCR).
4). Apesar do artigo de Cifuentes comentar que a intensidade do treino proposto representa 60-70% do consumo máximo de oxigênio, os autores não comentaram sobre progressão do treino. Assim, para demonstrar que o treino causou adaptações (parâmetro de eficácia de treino) sugeriu-se:
a). Dosar concentração de glicogênio hepático e muscular.
b). Paralelo ao experimento propriamente dito, inserir grupo com ratos saudáveis e submetidos ao protocolo de treino proposto. Aplicar teste de esforço progressivo antes e após o período de intervenção para avaliar o trabalho total.
5). Induziremos a osteoartrite em apenas 1 pata para não impactar tanto na funcionalidade dos animais.
6). Uma vez que a funcionalidade é variável desfecho, buscar na literatura o que os testes a serem aplicados mensuram em termos funcionais [Ex. rota rode – equilíbrio + força + coordenação + controle neuro-muscular (?)]. Qual dos testes propostos avaliará a dor?
Outros parâmetros funcionais propostos (Hércules):
a). Teste de marcha (tinta carimbo).
b). Teste de barras paralelas.
c). Teste para mensurar força (garra na gaiola).